A falta de impermeabilização ou a utilização errônea do sistema impermeabilizante nas edificações faz com o que a umidade contamine suas estruturas. Pode aparecer em paredes e rodapés provocando manchas escuras (com aparecimento de fungos), bolhas, esfarelamento, o desmoronamento das placas de concreto e até o aparecimento de odor forte. A umidade “sobe” pelas paredes através dos materiais que constituem as paredes, entre eles as argamassas, o concreto e alvenaria. É um processo comumente chamado de “capilaridade”.
Evitando problemas com a Umidade
Para que não aconteça isso, antes e durante a obra é necessário verificar a permeabilidade do material, a porosidade e as condições de evaporação de água.Para isso, pesa-se material – um tijolo, por exemplo – e deixa-se em uma bandeja com uma pequena camada de água. Após 24 horas, pesa-se novamente para saber quanta água o material absorveu em um dia, para se ter uma ideia da absorvição do tijolo. Como os sais presentes no solo e nos materiais de construção dissolvem-se na água, eles são arrastados até a superfície da parede e se cristalizam quando ocorre a evaporação da água. Isso resulta no aparecimento de eflorescências (depósito cristalino acumulado na superfície do solo ou das rochas por efeito da evaporação das águas). Os tipos mais frequentes de sais higroscópicos – que têm a capacidade de absorver a umidade do ar – provenientes do solo e dos materiais de construção são: cloretos, carbonatos, nitratos e sulfatos.
Combatendo a Umidade
Algumas das formas de se combater essa umidade é drenar o terreno, instalando um tubo de drenagem envolto em tecido sintético (artificial) a mais ou menos 40 cm/50 cm da superfície do solo, e cobri-lo com uma camada de brita (pedra fragmentada). Esse tubo deve ficar em torno da casa conectado aos tubos da rede pluvial para que o excesso das águas da chuva seja levado para fora do terreno.Essa solução reduz os problemas com a umidade, mas não as elimina, pois ainda devee-se também isolar os baldrames (conjunto de vigas de concreto que correm sobre qualquer tipo de fundação) cortando a base das paredes e inserindo uma placa de PVC, ou impermabilizante asfáltico. É um processo de custo mais alto, porém extremamente necessário para evitar patologias provenientas da umidade nas paredes.
Outra solução é retirar toda a argamassa úmida e solta da parede com uma escova de aço, preenchendo com areia e cimento nas falhas de massa, nos tijolos quebrados e no volume. Depois, aplicar demãos cruzadas (para melhor fixação) de pintura de impermeabilização tipo revestimento semiflexível à base de resina acrílica, cimento e areias selecionadas. Após 24 horas depois da aplicação do revestimento com aditivo impermeabilizante, como o Vedacit, preparar o chapisco (argamassa de cimento e areia que serve de base ao emboço – primeira camada de cal ou argamasse que se aplica em parede, muro etc.) para recompor o reboco, adicionando cola à base de resinas sintéticas a fim de proporcionar melhor aderência. Depois disso, é só emboçar e rebocar a parede.
Gostaria de saber qual o rodapé ideal para piso claro e se ficaria bom colocar cor mais escura para dar um contraste? Em uma parede cor e piso claro puxado pra branco.
Certamente você não deve fazer isso em dias com a umidade extremamente alta, mas não se preocupe: a impermeabilização é forte mas não é inexpugnável. Se houver um acúmulo de umidade, ela certamente vai conseguir vazar dali, talvez até por cima da parede, uma vez que a umidade funciona baseada no índice de saturação, em dias mais quente e secos, ela será “chupada” de dentro da parede.